Flores da Cunha é a cidade que mais produz vinho no Brasil. É um município da Serra Gaúcha, na Região da Uva e Vinho. A cidade é considerada a maior produtora de vinhos do Brasil - chega a ter 80 milhões de quilos de uva num só safra, com 1280 propriedade dedicadas ao cultivo.

A cidade recebeu os primeiros imigrantes italianos em 1876. A língua, a gastronomia, a música, a religiosidade e os costumes trazidos pelos italianos ainda são preservados e são um forte ativo turístico. Flores da Cunha tem cerca de 27 mil habitantes e recebe cerca de 70 mil visitantes durante o período da Vindima.

Flores concentra 43% da produção de vinho do estado do RS, com até 120 milhões de litros por ano. Com toda essa vocação para a produção de vinhos e espumantes, não é de se admirar que a cidade esteja recebendo cada vez mais turistas. Os visitantes possuem rotas de turismo rural que mostram de perto os costumes e tradições italianas, vinícolas de diversos portes e a agroindústria familiar.


**Como chegar em Flores da Cunha**

Flores da Cunha fica há cerca de 150km de Porto Alegre e há cerca de 59km de Bento Gonçalves. A rodovia que dá acesso a Flores da Cunha é a RS-122, que liga a cidade a Caxias do Sul ao Sul, e Antônio Prado ao Norte. Flores da Cunha também liga-se a Nova Roma do Sul.
Para chegar de avião, os aeroportos mais próximos são o de Caxias do Sul e o de Porto Alegre.

Os vinhos dos Altos Montes

As cidades de Flores da Cunha e de Nova Pádua abrigam a Indicação de Procedência Altos Montes (IP Altos Montes). A área apresenta as maiores altitudes das indicações geográficas da Serra Gaúcha, com montes que chegam a 885m. A região tem temperaturas mais amenas e, assim, uma colheita mais tardia que a média da Serra Gaúcha.

Algumas curiosidades sobre a IP Altos Montes:


*Os vinhos que levam o selo de IP Altos Montes devem ter elaboração, engarrafamento e envelhecimento concentrados na área delimitada pela IP;
*Para espumantes finos, brancos e rosados, as variedades de uva para elaboração são Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico e Trebbiano;
*Para elaboração do espumante moscatel, também branco ou rosado, as uvas permitidas são das variedades Moscato Branco, Moscato Bianco R2, Moscato Giallo, Moscato de Alexandria e Malvasias;
*Para elaboração de tintos secos são permitidas as variedades Cabernet Franc, Merlot, Ancellotta, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Refosco, Marselan e Tannat;
*Para elaboração dos vinhos finos brancos secos são permitidas as variedades de Riesling Itálico, Malvasia de Candia, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer e Moscato Giallo;
*Para elaboração de vinhos finos rosados secos são permitidos os cultivares de Pinot Noir e Merlot.



**O que fazer em Flores da Cunha**

Vinícola Luiz Argenta


Além da degustação de vinhos e espumantes incríveis, a visita apresenta toda a vinícola, sua área de produção e as caves junto de rochedos naturais de basalto, onde os vinhos descansam ao som de bossa-nova. A vinícola é realmente diferenciada, seja pela tecnologia de ponta em toda a sua área de produção, seja pela arquitetura que chama atenção dos visitantes em todos os espaços. O design das taças, que te acompanham durante a visita com degustação, e das garrafas, que já viraram uma marca registrada da Luiz Argenta, são sinais do cuidado com cada detalhe. 
O visual deslumbrante de praticamente todos os espaços é um show à parte.
Na vinícola funciona também o Clô Restaurante. Imperdível para uma experiência gastronômica inesquecível em Flores da Cunha, o Clô apresenta receitas da gastronomia italiana da imigração em releituras elegantes e cheias de personalidade.

Vinícola Bebber 

A vinícola Bebber está localizada no interior de Flores da Cunha. A sua história começou no casarão dos avós, em um projeto do jovem enólogo Felipe Bebber junto com a sua família. Com rótulos criativos e vinhos excelentes, a vinícola vem ganhando destaque ao longo dos últimos anos.

Junto ao casarão charmoso, você vai encontrar um wine bar com mesas ao ar livre, comidinhas deliciosas e um novo espaço com arquitetura moderna onde você vai poder participar de degustações e experiências com vinho em meio às barricas.

A Bebber é um daqueles lugares que você precisa colocar no seu roteiro pela Serra Gaúcha.


Mirante Gaio

Do alto do Mirante Gaio enxerga-se o encontro do Rio Tega com o Rio das Antas, local onde se encontram também as cidades de Nova Roma do Sul, Nova Pádua e Flores da Cunha. Não há uma estrutura, o local tem basicamente um estacionamento, mas é um bom ponto de parada para apreciar o visual da região.

Mirante Gelain

É um ponto turístico mais lado B de Flores da Cunha. Do Mirante Gelain você enxerga o Rio das Antas e a Cascata Bordin. É possível ter uma bela vista da cidade de Flores da Cunha, fazer trilha, rapel e o mirante ainda tem espaço de camping.


Flores da Cunha

O Rio Grande do Sul é o estado mais ao Sul do Brasil. O estado se divide em regiões com características bastante distintas entre si. A Serra Gaúcha também é dividida em regiões, como a Região das Hortênsias – onde estão Gramado e Canela - o Vale do Paranhana, os Campos de Cima da Serra e a Região da Uva e Vinho.

Por aqui vamos falar mais da Região da Uva e Vinho, que fica localizada no nordeste do estado e é sede dos municípios com a maior produção de uva e vinho do Brasil. Além disso, é um dos destinos mais procurados, tanto pelos visitantes locais, quanto pelos que vêm de outros estados do país e também de outros países.

Toda carga cultural trazida junto com a imigração italiana movimentam milhares de pessoas todos os anos, desde os ativos turísticos da região como a cultura do vinho, as belezas naturais e os atrativos para famílias e crianças e, como não poderia ficar de fora, a gastronomia.


**SOBRE A REGIÃO**

A Região da Uva e Vinho é composta por paisagens deslumbrantes. Para muitos turistas acostumados a ver as belezas naturais do Brasil pela ótica tropical, de praias e palmeiras, a Região da Uva e Vinho é de uma beleza inesperada. Mas os cenários de vales, morros e colinas encantam até mesmo quem mora na região.

Além da natureza, a colonização europeia se manifesta em diversos aspectos turísticos aqui. A arquitetura, a história dos imigrantes e a gastronomia típica foram responsáveis por fazer da Região da Uva e Vinho um destino repleto de experiências únicas no país. Pela vocação vitivinícola da região, ela atrai apreciadores de vinhos e espumantes durante o ano todo.

O turismo no mundo do vinho, as experiências gastronômicas de mesa farta e animada, a cultura do povo e as atrações de lazer e religião recebem com braços abertos os diversos tipos de turistas que passam por aqui.

**PARA VISITAR A REGIÃO**

**QUANDO IR**
A Região da Uva e Vinho tem atrações incríveis nas diversas fases do ano, cada uma com suas características:

**VERÃO - DEZEMBRO, JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO**
Do início de janeiro ao final de março - podendo variar um pouco a cada ano, mas sempre durante o verão - a Região da Uva e Vinho vive o período da Vindima. A Vindima é a época da colheita das uvas, o fruto do trabalho de um ano inteiro e uma importante etapa na produção de vinhos e espumantes. É, sem dúvida, uma das épocas mais animadas do ano para os moradores e também para os turistas, além de uma das mais lindas também, com parreirais cheios de uvas maduras. A região fica repleta de atrações especiais em vinícolas, restaurantes e hotéis, como as experiências de colheita e a tão procurada pisa das uvas, entre várias outras. Vale deixar claro: faz calor, e muito, no verão gaúcho. É a época perfeita para procurar as experiências ao ar livre, como os passeios pelos parreirais, as atrações dos wine gardens os tão queridos piqueniques.

Engana-se quem busca um verão ameno por aqui. Os dias são quentes e a trégua para o calor acontece somente no início da noite. Aconselhamos fortemente o uso de protetor solar e também de repente, pois diversas atrações envolve um passeio pelos vinhedos, ou seja, a céu aberto e em meio ao verde.

**INVERNO - JUNHO, JULHO, AGOSTO E SETEMBRO**
O frio, tão procurado aqui na região, tem também a sua vez. As temperaturas por volta dos zero graus, ou até negativas, são comuns nessa época do ano. No inverno as possibilidades de neve e geada encantam os turistas, que parecem ser pegos de surpresa por um Brasil tão diferente daquele cheio de praia e calor.

Assim, o apetite pelas degustações de vinhos tintos aumenta ainda mais no inverno. Unindo a isso as lareiras acesas dos hotéis e pousadas e os restaurantes com a gastronomia italiana e sua característica de comfort food, visitar a Região da Uva e Vinho no inverno é conhecê-la em um dos momentos mais charmosos do ano. Vale lembrar que o inverno é a alta temporada do turismo por aqui. Assim, também é comum encontrar atrações criadas especialmente para esse período.

**OUTONO E PRIMAVERA - ABRIL E MAIO/OUTUBRO E NOVEMBRO**
São as estações de temperatura mais amena. Os atrativos naturais ganham o maior destaque - o pôr do sol durante o outono e as experiências ao ar livre durante a primavera, por exemplo, são imperdíveis. Além disso, é durante a primavera e o outono que você faz o turismo de baixa temporada.

**COMO CHEGAR**

**DE AVIÃO**
O trajeto mais comum de avião é o desembarque no Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre ou no aeroporto de Caxias do Sul. A partir daqui você pode alugar um carro, aproveitando para visitar as cidades ao redor do seu destino - há serviços de translado e também a opções de ir de ônibus.

**DE CARRO**
Partindo de Porto Alegre a Bento Gonçalves o trajeto tem cerca de 120km, uma viagem com aproximadamente 2 horas de duração.


Serra Gaúcha

A Serra Gaúcha já é conhecida pela colheita da uva, chamada carinhosamente de vindima.** Agora você sabia que existe um lugar para você viver uma tarde deliciosa colhendo mirtilos?** Essa é a 1º experiência fora do óbvio desse guia completo que você precisa colocar no seu próximo roteiro de viagem pela Serra Gaúcha. 

A Doces Silber é um espaço arborizado no meio da natureza, localizado no distrito de Otávio Rocha, um vilarejo colonial que pertencente à cidade de **Flores da Cunha/RS**. Por lá, nós garantimos que você vai desacelerar o ritmo com o passeio: a colheita dos mirtilos. 

A família Silber já te espera com o chamado “carretão”, uma espécie de caminhão com caçamba aberta na parte de trás para você se sentar e começar o passeio vivendo a cultura! Você conhece a propriedade e passa em meio a plantação de mirtilos. Nesse momento você ganha uma pequena cesta e a própria família te explica sobre a colheita e você faz todo o processo junto com eles.

Na propriedade você também pode fazer uma trilha, ela é autoguiada e é ótima para relaxar. A trilha é curta, em média 40 minutos para ida e volta com nível de dificuldade médio. O percurso termina em uma cascata e você ainda pode entrar em uma gruta para admirar a natureza e descansar após a caminhada. 

Na volta do passeio se prepare! A família Silber te aguarda com uma mesa farta e completa, com direito **a bolo quentinho saído do forno com cobertura de mirtilo**. Várias outras delícias compõem a mesa, como o pastel com recheio de mirtilo e até gelo saborizado com mirtilo. Essa experiência é aquela para você viver realmente a cultura da família! 

Ah, **a colheita sempre acontece nos meses de novembro e dezembro**. Se você for em outras épocas, você também consegue andar de carretão pela plantação, fazer a trilha e comer as delícias à base de mirtilo. Isso porque a família tem um cuidado todo especial com as frutas, conseguindo fazer receitas frescas durante todo o ano. 

A experiência acontece sempre aos** finais de semana e feriados**, você pode agendar o melhor horário direto com a família pelo whatsapp. O valor da colheita dos mirtilos incluindo o passeio de carretão, trilha, colheita e meredin é de R$ 120 por pessoa. Vale muito a pena! 




Viva experiências incríveis com uma taça de vinho na mão


Experiência 1: A colheita dos mirtilos na Doces Silber

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