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7 coisas sobre vinho que talvez você não saiba

Se por acaso você é um entendedor de vinhos, pule para o próximo conteúdo. Mas se você gosta de ler a respeito de vinho, se bebe mas não tem um vasto conhecimento na área - e nem no seu próprio paladar - aqui você vai encontrar algumas respostas para as suas dúvidas.

Da polêmica sobre a tampa de rosca aos vinhos brancos feitos de uvas tintas, vamos te mostrar que  não existe pergunta ruim quando a gente tem alguém com conhecimento e litragem pra responder tudo na boa. São 7 perguntas simples, básicas e que foram respondidas pelo nosso time de especialistas. 

## 1. Quanto mais velho o vinho significa que ele é melhor?
Depende. Assim como a gente, os vinhos tem uma vida. Eles nascem, tem um ápice e depois começam a declinar. Por exemplo: os vinhos brancos, frescos e jovens, devem ser consumidos mais rápido, sob risco de se decepcionar.

## 2. Reserva e reservado, qual a diferença?
O vinho reserva é um vinho geralmente com padrão superior, com regras específicas em países da Europa, como a Itália, por exemplo. As vinícolas adotam um padrão de que a linha Reserva é uma linha superior (a linha Gran Reserva mais superior ainda) e isso está sempre relacionado ao tempo de amadurecimento - o tempo de de guarda e em barrica. Ou seja, o quanto demora para este vinho estar no mercado. O vinho Reservado não passa por madeira, é fresco e frutado - o oposto do Reserva - e é um vinho demi-sec, mais simples.

## 3. Como gelar o meu espumante?
A solução mais rápida e eficaz é o balde com gelo, um pouco d'água e um pouco de álcool, para baixar a temperatura e acelerar o processo. Depois de 15 minutinhos, já está resolvido o problema.

## 4. O vinho de melhor custo-benefício é o mais barato?
Não, as melhores opções geralmente estão depois dos mais caros, mas antes dos mais baratos. Por exemplo em restaurantes: os vinhos mais baratos serão os que terão mais saída, logo, terão também uma maior margem. Nos vinhos mais caros, paga-se bastante a grife e nem sempre as melhores opções.

## 5. O vinho de tampa rosca é de menor qualidade?
Não, são propostas diferentes. A tampa rosca impede qualquer passagem de oxigênio e veda 100% a garrafa. Em vinhos jovem, brancos, rosés frutados e até tintos jovens, como Pinot Noir, por exemplo, a tampa rosca é ideal, pois preserva o vinho do envelhecimento. Para os vinhos de guarda, elaborado para ficar amadurecendo por um tempo, o ideal é a tampa de cortiça. Ela permite a entrada de oxigênio através de pequenos poros, permitindo um amadurecimento super lento.

## 6. Os vinhos do velho mundo são melhores que os do novo mundo?
Velho mundo são países com muita tradição vitivinícola, como Portugal, França e Itália, que já cultivavam uvas desde antes de o Brasil existir como país, por exemplo. Eles estão um tempo à frente pela sua tradição. Mas os países do novo mundo que começaram essa produção depois, tiveram que correr atrás do prejuízo, mas não perde em nada em termos de tecnologia, por exemplo. São propostas diferentes. Os espumantes brasileiros, por exemplo, quando colocamos lado a lado com cavas espanholas, dão um banho de qualidade.

## 7. Uvas tintas fazem apenas vinhos tintos?
Não, dá pra fazer vinho branco de uva tinta. Dentro de qualquer uva, a polpa dela, é branca (esverdeada, na verdade). O que vai dar cor ao vinho é o tempo em que o líquido fica em contato com a casca. Se não ficar em contato com a casca tinta, pode-se fazer um vinho branco de uva tinta. Por exemplo: o espumante Blanc de Noir é um espumante branco feito com uvas tintas (Blanc de Noir significa, literalmente, "branco de negras").